sexta-feira, 25 de maio de 2012

Alguém para amar






Eu queria alguém...
Eu queria alguém que fosse gente!
Gente de verdade, capaz de todos os sentimentos,
todas as emoções, que só alguém que é gente sabe sentir.
Capaz de chorar e de sorrir.
Capaz de substituir uma expressão carrancuda
por um sorriso; e do contrário.
Capaz de lembranças e de esquecimentos.
Capaz de criticar, de apontar erros,
mas também capaz de ajudar a encontrar caminhos
para a não repetição dos mesmos erros.
Eu queria alguém que fosse gente!
Gente de verdade, capaz de correr,
pular, brincar.
Capaz de sentir a poesia tanto
no murmúrio de um regato, como
no barulho das ondas a se
chocarem contra a areia, na praia.
Capaz de admirar uma flor,
ficar extasiado com sua beleza e perfume.
Capaz de sentir medo até de coisas insignificantes,
mas também capaz de lutar corajosamente
quando tudo leva ao desânimo e à submissão.
Eu queria alguém que não tentasse me mudar,
que não me podasse,
que respeitasse minha individualidade,
que me aceitasse como sou,
que não tentasse me transformar em outra pessoa.
Eu queria alguém que fosse sincero
primeiramente consigo mesmo.
Eu queria alguém capaz de rir comigo,
de coisas, pessoas, de animais, de aves,
e até de mim mesmo.
Eu queria alguém que não me quisesse
como um objeto raro, cobiçado,
para ser exibido aos amigos.
Eu queria alguém que não me avaliasse com base
em aspectos exteriores, mas que fosse capaz de
penetrar minha alma,
entender minhas ansiedades,
buscar minha essência de gente.
Eu queria alguém para caminha comigo
a caminhada da vida,
que buscasse comigo a essência divina.
Eu queria alguém que tivesse muitos amigos,
e os amasse, os respeitasse,
e fosse por eles amado e respeitado.
Eu queria alguém que desejasse uma família,
que gostasse de crianças, que pensasse em filhos.
Eu queria alguém que gostasse
de animais, de flores,
de aves, de campos,
de mar, de estrelas.
Eu queria alguém capaz de sonhar;
capaz de se demorar olhando as estrelas,
capaz de se demorar olhando o mar.
Eu queria alguém que tão somente fosse gente...
(Autor desconhecido)

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